sábado, 10 de maio de 2008

Minha homenagem às Olimpíadas de Pequim

Gente,

Todo ser humano merece respeito por suas posições filosóficas e por sua herança cultural. O conhecimento é formado de partes complementares que interagem entre sí e se tranformam. Assim sendo, penso que nenhum povo tem o direito de impor sua cultura a outro povo, por interesses econômicos ou pela força das armoas e da intolerância.
Por causa dessa minha posição, segue a minha singela homenagem às olimpíadas de Pequim. Que sejam utilizadas para alguma coisa de bom!




Marrey Peres - Maio de 2008

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Que me desculpe o Belchior...

No próximo mês faz 40 anos das manifestações de Maio de 68 na Europa. Essas manifestações foram a dor aguda de um movimento cultural que já havia nascido e que desafiava pais e filhos em quse todo o mundo. Os hippies já estavam contestando os valores consumistas da sociedade ocidental. Os trabalhadores já estavam construindo a transformação dos regimes totalitários comunistas, desde a Polônia até dentro da própria União Soviética. As artes e a política há muito não viam tanta efervescência e criatividade. Pessoas e mais pessoas desafiavam o estilo de vida vigente na época para mudar, desde o corte de cabelo, até a maneira como encarar a natureza.

Foi nessa época também que os movimentos ambientalistas começaram a formar o seu ideário e a se consolidar como força política. Os movimentos verdes evoluíram e se tornaram não só partidos verdes, mas mudaram muito da consciência comum dos cidadãos e dos próprios hábitos de consumo e preocupaçõe, principalmente no ocidente e no oriente ocidentalizado.

Já se passaram 40 anos e, infelizmente, as mudanças que fizemos não foram tão importantes como deveriam ser, para poderem garantir ao mundo e aos seus habitantes, uma melhor qualidade de vida. Mas muita coisa mudou para melhor. Basta ver que hoje em dia podemos falar sobre o aquecimento global (pois é, já falávamos disso em 68), em ecologia e respeito à natureza, sem sermos ridicularizados.

Afinal, contrariamente ao que disse o Belchior na famosa música, nós não somos mais os mesmos e nem vivemos como os nossos pais. E muito disso devido ao que explodiu em maio de 68.

Abril de 2008

segunda-feira, 31 de março de 2008

Paz na Tribo!

O texto abaixo foi utilizado no lançamento do blog Paz na Tribo ( http://paznatribo.blogspot.com/ ). Vale a pena ler, antes que seja tarde.

Chegou a hora de dar um basta, antes que a gente tenha mais um infarto coletivo. Tratar as coisas com mais objetividade e simplicidade. No tempo certo e não na correria em que tudo se transformou.

A ansiedade de acumular imensas riquezas e bens materiais ou ainda de conseguir o necessário para o sustento e sobrevivência está matando a tudo e a todos: tempo, seres humanos e natureza.

É hora de voltar para dentro da tribo. Pode começar com meia hora por dia. Antes que seja (muito) tarde.

É preciso começar cuidando da Oca. Oca - a Casa - o Corpo - a Terra.

Marcos Terena declarou na ONU que os índios querem ser ouvidos na questão das mudanças climáticas. O convite nasceu porque ele foi o coordenador da Conferência do Rio-92, quando foi feita a “Carta da Terra” com 109 recomendações feitas por 700 indígenas de todo o mundo. Foi a recomendação da “Carioca”, duas palavras do Tupi-Guarani (Cari + Oca) que significam, “aquele que vem do Rio de Janeiro”. E dentro dessas recomendações existe o que se pode chamar hoje da “profecia dos povos indígenas”, a respeito da importância de cuidar da Terra e do meio ambiente. Os efeitos podem ser percebidos claramente.

"A Terra está tremendo diante da agressão do homem branco, diante da agressão da modernidade, da tecnologia. E nós pensamos que somente os povos indígenas podem dar uma resposta, um “puxão de orelha” nessa comunidade internacional para que ela volte a pensar como ser humano a respeito de cuidar do planeta Terra."

Os índios Hopi, da América do Norte, em suas profecias também alertam:

"Se roubarmos coisas preciosas da Terra, vamos chamar desastres.

No dia da Purificação, haverão névoas correndo para a frente e para trás nos céus.

Uma enorme caixa de cinzas pode um dia cair dos céus e ela poderá queimar a Terra e ferver os oceanos."

Seria interessante assistir novamente ao filme Koyaniskatsy (aquele que deixou famosa a música do Philip Glass). Tem nas boas videolocadoras. Convide os amigos.

Gente: é hora de limpar a Taba e cuidar da Oca!

Paz na Tribo - 20 de Março de 2008.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Dicas de Cultura Alternativa

Pessoal:

Cultura é algo que a gente cultiva no dia a dia. Por Cultura Alternativa, entendemos a Cultura que desenvolvemos para achar alternativas que nos levem a uma vida mais equilibrada e com maior Qualidade.

Para tanto, a seguir damos algumas dicas que iremos complementando ao longo do tempo:

1) Não faça supermercado com fome! Você corre o risco de se encher de porcarias que não fazem bem à saúde, só porque estava com vontade de qualquer coisa naquela hora...

2) Recicle o lixo! Mesmo que o seu condomínio não promova reciclagem, ou que a sua cidade não possua destino específico para o lixo reciclável, faça o que for possível. Por exemplo, amasse e separe as latinhas de refrigerante e de cerveja, ou ainda as garrafas de vidro. Dê para alguém que saiba como vender esse material, por exemplo sua empregada, o proteiro do prédio, o zelador, ou ainda alguma instituição que saiba como fazer isso virar dinheiro e evitar poluição.

3) Evite usar aerosóis! Sempre existe uma alternativa! A camada de ozone da nossa atmosfera já se restabeleceu um pouquinho mas ainda falta muito para a gente poder tomar sol sem correr risco de ter um câncer na pele.

4) Estude alternativas de conservação de energia! Se, por exemplo, a gente pintar as paredes e o teto de cores claras, provavelmente vamos poder usar menos luzes e economizar energia elétrica. Sempre que der deixe o carro na garagem e faça aquela comprinha menor a pé. Além de economizar combustíveis (recursos não renováveis), você ganha um pouco de saúde.

Eu sei que são economias muito pequenas perto do estrago que muita indústria poluente ainda faz por aí, mas se pensarmos em milhões de pessoas fazendo essas pequenas economias, já teremos dois efeitos importantes: 1) mesmo que a economia por pessoa seja pequena, a economia geral poderá ser muito grande, 2) cada vez mais a gente vai criar consciência até envergonhar de vez os poluidores e gastadores e eles tomarem vergonha na cara.

Marrey Peres

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

A ansiedade, a insegurança e a dominação social

Me parece que a estrutura da sociedade atual está fundamentada na ansiedade e na insegurança para garantir um esquema de dominação social. A ansiedade de conseguir resultados, reconhecimento e os recursos necessários à sobrevivência aliada à insegurança constante de manter o emprego, de conseguir dinheiro, de manter a família, a saúde, etc., faz com que todos vivam como se suas cabeças estivessem sempre debaixo de uma chuva de espadas de Dâmocles.

Como consequência, não somos mais donos de nosso tempo, pois temos sempre que produzir mais e mais, que tentar obter resultados e recursos, que fazer e acertar, fazendo com que possíveis momentos de lazer criativo e de felicidade ou relaxamento fiquem cada vez mais distantes de nossas possibilidades. Chega uma hora em que não conseguimos mais descansar nos fins de semana ou nas férias, não conseguimos mais curtir os amigos em reuniões informais, ou seja, não conseguimos mais construir momentos de prazer e de felicidade.

Precisamos, antes que seja tarde, iniciar um processo pessoal de resistência a esses sentimentos. Vamos focar no presente e tentar minimizar a angústia gerada pela incerteza do futuro. Dessa forma poderemos trabalhar nossa saúde física e mental, evoluir com criatividade e, quando tivermos problemas, termos a energia necessária para tratar deles.

Foco, relaxamento, atividade física e pelo menos um ou dois dias sem internet por semana, já são um bom começo.

Abraços,

Marrey Peres

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

O pássaro, o elefante e o aquecimento global

Certa vez, durante o incêndio de uma floresta, o elefante observou um pequeno pássaro que voava até um lago, pegava água no seu bico e voava de volta até o incêndio, jogando a água sobre as chamas, na tentativa de apagá-las.

A certa altura o elefante chamou o pássaro e comentou: você não acha que esse seu esforço é meio ridículo? Você jamais vai conseguir apagar esse incêndio, apenas com a água que você leva no bico...

O pássaro retrucou dizendo: eu não sei se vou conseguir apagar o incêndio, o que eu sei é que estou fazendo tudo o que posso para ajudar a apagar.

Com relação ao aquecimento global e a todos os problemas que estão acontecendo com o meio ambiente na atualidade, não sei se temos que ficar pensando se podemos ou não resolvê-los. Temos é que racionalizar nossos hábitos no dia a dia, consumir menos energia elétrica, deixar o carro em casa sempre que possível, consumir menos água (por exemplo deixando de escovar os dentes durante o banho, reaproveitando a água das chuvas e água servida em casas e condomínios...), reciclar o máximo possível de materiais e incentivar todo mundo a fazer o mesmo. A economia será imensa!

Marrey Peres - 01/02/2008

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Manifesto Minimalista Libertário

Porque precisamos retomar nosso tempo, nosso espaço e nossa vida, em nossas mãos lançamos a proposta do Minimalismo Libertário. Pela Simplicidade em nossas Vidas, em busca da Felicidade! Sejamos Simples!

Ser Simples não significa ser simplório. É preciso muita sofisticação para se atingir a simplicidade que leva à felicidade.

Não significa ser pobre. Significa utilizar nossas energias da maneira mais econômica e ecológica que for possível.

Não significa ser acomodado. É preciso muito trabalho para se simplificar as coisas hoje em dia.

Ser Simples não é ser estático. A verdadeira simplicidade exige constante evolução.

Não é ser simplista. Quando exigido, vamos até a raiz das coisas, para obtermos o que de melhor elas nos oferecem, em sua simplicidade.

Ser Simples não significa ser limitado ou repetitivo. É preciso muita criatividade para ser simples no mundo de hoje.

Não significa ser primitivo. A simplicidade é uma meta da sociedade moderna.

Ser simples não significa ser feio, mas ser minimalista.

Ser Simples não é ser um chato! É preciso muita tolerância com todas as pessoas complicadas para a gente poder ser Simples e Feliz!

Pensar Globalmente e Agir Localmente. É com esta simplicidade que queremos melhorar o mundo.

Saudações Aquarianas
Marrey Peres